PÁGINA INICIAL
  Bate-Papo
  Jogos Online
  NOTÍCIAS DE CAPA
  O MUNDO
  BRASIL
  POLÍTICA
  CRESCIMENTO PESSOAL
  MEIO AMBIENTE
  BONS NEGÓCIOS
  CIDADE
  NOSSA GENTE
  CULTURA
  FOTOS DE SERRA TALHADA
  ESTUDANTES NA REDE
  CÂMARA DOS DEPUTADOS
  TRADUTOR DE LÍNGUAS
  LISTA TELEFÔNICA
  FALE CONOSCO
  LOGIN
  WEBMAIL
          SITES ÚTEIS
Genealogia Pernambucana
Site Política para Políticos
Site Gramsci
Jornal do Comércio
Concursos Públicos
Site Jurídico.com
Site Jornal Digital
Site Correio da Cidadania
Site Carta Capital
Site Caros Amigos
Site Futbrasil.com
História de Serra Talhada
Site da IstoÉ
Site Veja Online
Site O Dia
Estatística do site
Casa da Cultura Serra Talhada
Busca de CEP
Trabalhos Escolares
Cultura FM 92.9
Líder FM 93.5
Nova Gospel FM 105.9
Serra FM 87,9
VilaBela FM 94.3
A Voz do Sertão FM
ESPETÁCULO DO CRESCIMENTO

Por: Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA
Modernização resulta em mais produção e mais produtividade, mais exportação e mais consumo, por conseguinte, mais riquezas para a população e para a Nação brasileira.
O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL/PE pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados: Na expectativa de que se concretize o preconizado “Espetáculo do Crescimento”, gostaria de saudar com otimismo moderado e algumas sugestões construtivas o anúncio feito pelo Governo Federal, através do ministro Luís Fernando Furlan, de programas de financiamento e incentivo ao desenvolvimento tecnológico e à modernização do parque industrial brasileiro.
Registro, inicialmente, que a política industrial do Ministério do Desenvolvimento pouco avançou desde o ano passado, quando o governo especificou que haveria incentivos especiais para quatro setores, a saber: softwares, semicondutores, medicamentos e máquinas. Mesmo reconhecendo-se serem estes setores estratégicos da economia, impõe-se que outros segmentos industriais sejam contemplados, a exemplo da indústria têxtil e de confecções, de calçados, de alimentos e bebidas, metal-mecânico, de móveis comerciais e domésticos, por serem geradores intensivos de emprego e renda e responsáveis por grande fatia da produção de manufaturados do País.
Ao disponibilizar R$ 2,5 bilhões para o programa de modernização de máquina e equipamentos – Modermaq, o Ministro Luiz Fernando Furlan revelou uma atitude tímida diante da magnitude do problema. Este, portanto, deverá ser o primeiro passo em termos de linhas de crédito, por se tratar de um capítulo cujas demandas vão muito além desses recursos a serem alocados. Modernização resulta em mais produção e mais produtividade, mais exportação e mais consumo, por conseguinte, mais riquezas para a população e para a Nação brasileira. O retorno em benefício ocorre na proporção direta dos investimentos feitos. O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) certamente poderá ser mobilizado para propor ao Ministro Furlan que sejam ampliadas as dotações do Modermaq.
Também estamos informados de que o Programa de Extensão Industrial e Exportadora será dirigido às micros, pequenas e médias empresas para a resolução de problemas técnico-gerenciais. A meta é alcançar 100 mil industrias até 2007, através de parcerias com os Governos estaduais, Sebrae, universidades e centros tecnológicos. Como partidário da visão de que as ações do pequeno empresariado multiplicam-se para alimentar o dinamismo da nossa economia, associo-me a esta iniciativa governamental, desde que seja efetivamente implementada sem delongas e sem embaraços burocráticos.
As pequenas indústria de confecções de Pernambuco, chamadas de Sulanca, funcionando em unidades modestas, fundos de quintal e até residências, são os testemunhos verdadeiros do espírito empreendedor de pessoas humildes cuja livre iniciativa suplanta a informalidade e movimenta a economia de uma microrregião.
As medidas governamentais deixam uma interrogação no ar quando se referem à criação de uma empresa ou agência pública com o objetivo genérico, para não dizer abstrato, de “articular ações e estratégicas da política industrial” no apoio ao setor produtivo. Até então, o Governo não foi além das promessas. Mesmo quando for além, devemos advertir sobre o risco de se sobreporem órgãos com as mesmas atribuições, de serem geradas diretrizes paralelas ou de tais ações resultarem em mais burocracia e menos ações concretas de políticas públicas.
Ao ministro Luís Fernando Furlan, como gestor de uma política nacional de desenvolvimento, não será repetitivo lembrar que o Nordeste insere-se nesse contexto como parte da solução e não como empecilho para gerar a prosperidade nacional.
A economia do Nordeste, em vista de apresentar mais espaços vazios e potencial de crescimento, responde com mais rapidez aos investimentos. O pólo gesseiro da região do Araripe em Pernambuco, a fruticultura e a agricultura irrigada do Vale do São Francisco, a indústria têxtil do Nordeste, estes são exemplos do “Espetáculo do Crescimento” que faz-se por si mesmo em nossa Região e poderá ser potencializado se houver políticas adequadas de estímulo às atividades produtivas.
O registro de que no ano passado, enquanto o PIB do País encolheu 0,2 por cento o PIB do Nordeste teve um desempenho negativo de 3,2 por cento, tais fatos servem como sinal de alerta de que se impõe reverter esses indicadores em favor do desenvolvimento e da integração nacional.
Estas são as colocações que fazemos da tribuna da Câmara dos Deputados, no sentido de que o Ministério do Desenvolvimento implemente medidas e programas capazes de, efetivamente, soerguer as atividades produtivas e explorarmos a derivada positiva da prosperidade para a grande maioria dos brasileiros.
Muito obrigado!
Sala das Sessões, em 18 de março de 2004.

Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA
© Copyright  Mário Olímpio 2003-2023
INDEXBrasil - Comunicação e Marketing.
Todos os direitos reservados, permitida a cópia de
conteúdos, desde que divulgada a fonte.
e-mail:redacao@serratalhada.net