P?GINA INICIAL
  Bate-Papo
  Jogos Online
  NOT?CIAS DE CAPA
  O MUNDO
  BRASIL
  POL?TICA
  CRESCIMENTO PESSOAL
  MEIO AMBIENTE
  BONS NEG?CIOS
  CIDADE
  NOSSA GENTE
  CULTURA
  FOTOS DE SERRA TALHADA
  ESTUDANTES NA REDE
  C?MARA DOS DEPUTADOS
  TRADUTOR DE L?NGUAS
  LISTA TELEF?NICA
  FALE CONOSCO
  LOGIN
  WEBMAIL
          SITES ?TEIS
Genealogia Pernambucana
Site Pol?tica para Pol?ticos
Site Gramsci
Jornal do Com?rcio
Concursos P?blicos
Site Jur?dico.com
Site Jornal Digital
Site Correio da Cidadania
Site Carta Capital
Site Caros Amigos
Site Futbrasil.com
Hist?ria de Serra Talhada
Site da Isto?
Site Veja Online
Site O Dia
Estatística do site
Casa da Cultura Serra Talhada
Busca de CEP
Trabalhos Escolares
Cultura FM 92.9
L?der FM 93.5
Nova Gospel FM 105.9
Serra FM 87,9
VilaBela FM 94.3
A Voz do Sert?o FM
PRIMEIRO EMPREGO

Por: Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA
Para a maioria dos especialistas, a solução seria o incremento de taxas de crescimento econômico sustentado superior a 5%, uma boa educação e a eficiência da legislação trabalhista e tributária
O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL/PE pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados: Em reportagem no Diário de Pernambuco, do Recife – Caderno Economia, edição do dia 9 de maio de 2004, verificamos dados do Ministério do Trabalho que denotam o baixo impacto do Programa Primeiro Emprego lançado pelo Governo Federal em junho do ano passado: 45% dos desempregados do país estão concentrados na faixa entre 16 e 24 anos; dos 765 mil empresários convidados a participar do Programa por meio de carta do Ministério, apenas 2,2 mil aderiram; até o final de abril, contabilizava apenas 707 jovens contratados no Primeiro Emprego; e dos R$ 189,1 milhões destinados ao Programa, menos de R$ 82 mil haviam sido gastos até 8 de abril de 2004, sendo que a maior parte do dinheiro pagou despesas com o lançamento do Primeiro Emprego em 140 cidades do interior.
A juventude que figura como o futuro do Brasil, vem sendo, deploravelmente, identificada como um problema. Diariamente deparamos com a emigração internacional ou a violência da prostituição, do crime e do tráfico de drogas. Devido a falta da perspectiva de trabalho e renda decente num país que não sabe o que é crescimento econômico sustentado e convive com a regressão social. Segundo o IBGE, a cada dois desempregados no Brasil, um tem menos de 25 anos de idade, indicando ainda a existência de mais de 4 milhões de jovens que declaram não estudar, não trabalhar e não procurar trabalho. O que se pode esperar de um país deste? Contudo a existência desses problemas é extremamente preocupante, a juventude constitui potencial para o Brasil fazer um futuro melhor.
Para a maioria dos especialistas, a solução seria o incremento de taxas de crescimento econômico sustentado superior a 5%, uma boa educação e a eficiência da legislação trabalhista e tributária.
Há um estudo, ainda, que indica a regulamentação do mercado de trabalho como fator preponderante causador da informalidade e do desemprego. O Brasil é o campeão mundial de regulamentação do trabalho entre os 85 países pesquisados e, segundo estimativas do estudo, se reduzíssemos o índice em patamares similar ao da Austrália ou da Dinamarca, a proporção de trabalhadores informais cairia em 20 pontos percentuais (de 50% cairia para 30%), a taxa de desemprego cairia em 4 pontos (de 12% cairia para 8%) e o desemprego de jovens do sexo masculino cairia 9 pontos percentuais (se é 17% cairia para 8%). Entende-se, então, que os efeitos são bastante significativos, podendo inibir a entrada dos jovens no mercado de trabalho e gerar mais desemprego aos trabalhadores ativos.
O consenso é que a geração de empregos depende de investimentos e políticas setoriais de emprego bem arrojadas, suficientes para que o mercado de trabalho absorva os jovens que entram no mercado de trabalho e mantenha os trabalhadores de meia idade e velhos nele.
Os jornais anunciam mudanças no Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego para os Jovens – PNPE, tais como, maior subsídio às empresas que contratarem jovens entre 16 e 24 anos, reformulação das regras de participação das empresas, e ampliação do universo de jovens a serem atendidos, como se tivesse encontrado a fórmula mágica para acabar com o desemprego.
É possível obter resultados consideráveis visando o pleno emprego, não bastando programas que atendem a um número insignificante de pessoas ou até mesmo, isoladamente, a retomada do crescimento a taxas acima de 5% ao ano. Urge a criação de mecanismos que atuem onde emergem os problemas da juventude, que está na infância e na exclusão social. Assim, deve-se combater a mortalidade infantil e a juvenil, investir na educação infantil e na juvenil, atacar a violência infantil e juvenil... em suma, permitir o acesso de todos à educação, saúde, moradia, alimentação, para formar um cidadão em condições de ingressar no mercado de trabalho.
Muito obrigado!
Sala das Sessões, em 19 de maio de 2004.

Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA
© Copyright  Mário Olímpio 2003-2023
INDEXBrasil - Comunicação e Marketing.
Todos os direitos reservados, permitida a cópia de
conteúdos, desde que divulgada a fonte.
e-mail:redacao@serratalhada.net